Incentivar alunos, professores e contribuir para o desenvolvimento sustentável é o objetivo do projeto "Pede Planta". A iniciativa foi criada pelo educador Erli Ferreira Gomes e implanta viveiros dentro de escolas e instituições ligadas à educação, sejam públicas ou privadas. Em agosto e setembro, o Distrito Federal deve ganhar mais dois: um no Lago Sul e outro no Riacho Fundo. Todo o trabalho com as mudas é feito pela comunidade escolar.
Para o presidente do SINEPE/DF, Álvaro Domingues Moreira, o "Pede Planta" exerce uma grande relevância pedagógica, já que une corpo docente e estudantes, trabalhando em prol de uma causa emergencial. “O Sindicato tem todo o interesse em apoiar a criação dos viveiros. Faz parte do papel da escola incentivar e orientar quanto aos recursos naturais.”, declarou. Álvaro acrescentou que o SINEPE/DF está ampliando o portfólio de ações ambientais, incluindo a participação da entidade do Fórum Mundial de Água.
O último viveiro foi implantado em junho no Centro de Ensino Fundamental II, na Cidade Estrutural. A ação engloba o processo completo para que uma árvore nasça: catação de sementes, semeadura, germinação, irrigação, transplantes, plantio de bosque, acompanhamento e avaliação das árvores - atividades que serão realizadas na própria escola. De acordo com o criador do projeto, professor Erli Ferreira, além de favorecer a comunidade de forma geral e o meio ambiente, a plantação de mudas gera um grande engajamento dos educadores e dos estudantes, pois eles são envolvidos nas diversas etapas do plantio.
“Todos percebem os cuidados que precisam ter, e isso torna os resultados positivos. Hoje, temos cinco viveiros com uma média anual de 25 mil mudas. No caso do último inaugurado, na Estrutural, as mudas também poderão contribuir para o paisagismo do local e para o equilíbrio ambiental. Será muito benéfico para a cidade, tendo em vista que em 2017 o lixão sairá de lá após 30 anos causando danos à vegetação.” - explicou Erli.
Saiba mais a respeito do Pede Planta
A ideia do projeto é do professor Erli Ferreira Gomes, do Colégio do Sol, no Lago Norte, onde o primeiro viveiro foi criado. Apesar de ser da área de ensino privado, Erli apostou nos benefícios que a iniciativa pode proporcionar à sociedade e envolveu também instituições públicas. O projeto saiu do papel há um ano, mas o educador já o esboçava há 10. “É ambicioso. Só no DF, estimamos um milhão de mudas com o "Pede Planta". A expectativa é que ele saia de Brasília e crie cerca de cinco mil viveiros no mundo inteiro.” - comentou o professor.
O plantio da árvores pode ser em qualquer ambiente. A destinação das mudas fica livre por conta da decisão dos gestores dos viveiros. “Contamos com um funcionário da administração do Lago Norte que já tem experiência nesse trabalho.” Além do apoio do SINEPE/DF, o projeto também tem parceria com o ICMbio e com a empresa Petplanta.
