A 5.ª Assembleia Geral do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (SINEPE/DF) ocorreu na tarde desta quinta-feira (14) e tratou de temas atuais importantes para os gestores de escolas. A discussão principal girou em torno dos reajustes de mensalidade para 2018.
O presidente da entidade, Álvaro Domingues, reforçou que o sindicato não estipula valores, e que cada escola pode corrigir seus valores de mensalidade conforme o projeto pedagógico e a realidade socioeconômica, respeitando a legislação. “É importante, no entanto, manter a planilha de custos atualizada, caso haja questionamentos do poder público ou dúvidas de pais de alunos quanto aos investimentos”, recomendou.
Quanto aos aspectos macroeconômicos, ele comentou sobre a inflação em queda, assim como as taxas de juros, sinais positivos para as escolas. Mas lembrou também da perda de alunos que as escolas particulares tiveram nos últimos dois anos, da diminuição da renda familiar – que reflete na inadimplência – e do horizonte político ainda incerto, que são fatores prejudiciais. “Também é necessário considerar a última convenção trabalhista, que reajustou os salários de professores e funcionários, levando em conta que a folha de pagamento é o maior gasto das instituições”, ponderou.
O advogado do SINEPE/DF, Valério Alvarenga, apresentou as principais alterações da reforma trabalhista aprovada, que entra em vigência em 11 de novembro e afeta, consequentemente, as operações das escolas. Abordou, ainda, questões contratuais relativas ao ano de 2018, de acordo com a legislação vigente.
Os resultados de projetos encabeçados pelo SINEPE/DF também entraram na pauta da assembleia. O “Pede Planta”, que produz mudas e viveiros pelo DF, já espalhou mais de 300 mil mudas em diversas regiões administrativas. O “Escola na Medida” apresentou seus primeiros – e preocupantes – dados: 35% dos alunos avaliados na capital apresentaram sobrepeso, o que mostra a importância de um projeto que busca prevenir e reduzir a obesidade, além de estimular hábitos de vida saudáveis, também no âmbito escolar. “Queremos transformar Brasília em referência em saúde infantojuvenil”, pontuou Domingues. A próxima etapa de medições dos alunos, para acompanhar a progressão, começa ainda neste mês, e o sindicato conta com a colaboração das escolas para enviar as planilhas dentro dos prazos estipulados.
A consultoria ambiental que o SINEPE/DF oferece às escolas e as ações que fazem parte da agenda do Fórum Mundial das Águas também foram abordadas. O presidente da entidade ressaltou que escolas mais próximas da comunidade e com projetos de relevância social conquistam maior credibilidade entre pais e demais cidadãos, e que as iniciativas não têm custo zero para os gestores.
Durante o evento, o sindicato ainda apresentou a nova logomarca do Selo Escola Legal e entregou uma placa para cada gestor presente afixar em sua respectiva escola. Saiba mais sobre o selo aqui: http://sinepe-df.org/escolalegal/